Notícias 23/07/2019

Operadoras preparam a estrutura edge computing para serviços em 5G

Fonte: Minha Operadora

As operadoras estão de olho no mercado de Internet da Coisas(IoT, em inglês), em especial os que vão tirar proveito do 5G para serviços empresariais. Mas para isso precisam investir numa peça chave para o 5G: a construção de infraestrutura computacional nas “bordas” próximas ao local do acesso dos clientes (edge computing).

Todas as grandes operadoras estão criando data centers edge em cidades estratégicas para deixar soluções 5G corporativas mais eficientes e menos dependentes de baixa latência.

A TIM projeta 21 data centers edge até o final de 2021, e outros 16 para funções core, todos espalhados pelo país.

A Embratel/Claro investiu na construção de 16 data centers, também em cidades diferentes, ela está pensando na IoT e em carros conectados.

“Além dos nossos seis data centers de TI, temos cerca de 12 data centers telcos. São centrais da operadora que evoluíram para data centers, comportando equipamentos e ‘hosteando’ software e serviços. Em muitos deles vamos implementar as soluções de edge computing. No futuro, todas as estações da Oi devem ser adaptadas para comportar esse tipo de servidores”, diretor de tecnologias e plataformas da Oi, Mauro Fukuda.

Os novos data centers devem ser construídos para atender requisitos de uma aplicação, toda a rede é um investimento de dezenas milhões de reais de cada operadora.

“Importante destacar que quem possui infraestrutura de conectividade pode trazer e efetivamente entregar essa tecnologia, por isso a importância de escolher um provedor que possua uma infraestrutura robusta”, gerente sênior de marketing e produtos digitais B2B da Vivo, Adriano Pereira.

Até 2025 a tecnologia deve se adaptar a casos específicos como otimização para consumo humano (20%), comunicação entre máquinas (22%), críticos à vida (17%) e intensos de dados (42%).

Para a industria o mais urgente é o edge intenso de dados e com alta largura de banda.

Ele será necessário em casos onde a quantidade de dados torna “impraticável” transferi-los diretamente da rede para o cloud e/ou do cloud para o local de uso.

 

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